quinta-feira, 30 de abril de 2009


Pequenos nadas que são tanto. Andei distrída por tanto tempo...
Talvez, antes, os meus olhos estivessem perdidos.

Você ♥♥♥


Minha linda Alma! Meu passarinho! Minha Flor de Maracujá!
Beatriz, uma menina muito feliz!
Minha filha. Essa pessoinha que Deus me deu com sua infinita bondade, me concedendo a oportunidade de educar, amar, entender, aprender e evoluir.
E eu agradeço todos os dias por esta dádiva.

Acerca de mim!



ESTÁ A CHOVER... Eu adoro uma chuvinha! Andar devagarinho e deixar a água escorrer pelo rosto e cabelo.
Gotas de chuva escorrendo pelo vidro da janela.
Ver as pétalas das flores com gotinhas de água e sentir o cheiro de terra molhada.
...e sabem que mais? Beber a água que escorre do telhado.kkkkkk

Ôba! Amanhã é feriado e eu vou ficar de papo pro ar. Assim, só no sossego...

O Reino do Outro Mundo - Orixás


NEGRITUDE










Tenho sim, meu pezinho no Continete Africano. E isso nunca tirou meu sono. Aliás, graças a essa ascendência tenho essa cor morena, esse corpinho normal, esse cabelo jeitoso, essa facilidade com o dançar, esse sorriso largo, os olhos que dizem aquilo que penso... Sou uma brasileira!
(Euzinha)


A menina perguntou a sua mãe:
"Mãe, nunca vi um anjo negro. Não há anjos negros, mãe?
Todos os anjos são brancos. Não há anjos como eu?
Olha, todas as asas são brancas. Como os anjos que estão no céu.
Mãe, eu nunca vou ter asas? Não há anjos como eu?
Mãe, não há meninos negros entre os anjos.
Onde estão os meninos negros anjos, mãe?
Mãe onde fica o nosso céu?
Queria ser um anjo, mãe.
Não posso … Não há anjos como eu."
(poema da Encandescente)


“tem gente que educa o branco, tem gente que educa o preto, mas tem-se que educar qualquer um, sem preconceito”. Educação é mais do que nunca a palavra de ordem pra mudar culturas erradas, sejam elas quais forem.





quarta-feira, 29 de abril de 2009

Alecrim ♪


Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado

Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado

Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim

Alecrim, alecrim miúdo
Que nasceu no mato
Perfumando tudo

Alecrim, alecrim miúdo
Que nasceu no mato
Perfumando tudo

Foi meu amor
Quem me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Voilà Paris!



Um dia chego aí !
Ulalá !

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto

É uma elegância desobrigada

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam

Nas pessoas que escutam mais do que falam

E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca

É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros

É possível detectá-la em pessoas pontuais

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está

É elegante não ficar espaçoso demais

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais

É elegante retribuir carinho e solidariedade

Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo

Educação enferruja por falta de uso




Se acontecer


As estrelas brilham sem saber,
Mas cada vez melhor
Pois foi só você aparecer
Todas desceram pra ver
Você brilhar de cor.
O que mais chamou minha atenção?
Sua expressão sutil
Isso eu já não posso esquecer
Porque não foi só visão,
O coração sentiu.

A tenda da noite enche de sombra
Um sonhar vazio
Percorri tantas fontes até ver você
Sair do nada pros meus horizontes
Que a manhã pura e sã
Com as mãos de jasmim vá roçar seu rosto
Pro amor ardente despertar por mim
Deus é pai, vai saber
Se acontecer, serei seu até o fim!

Em tempo de chuva, que chova:
Eu não largo da sua mão!
Nem que caia um raio
Eu saio sem você na imaginação


(Djavan)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

sexta-feira, 17 de abril de 2009





“Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.



Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.


Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

São Jorge rogai por nós!”

sábado, 11 de abril de 2009

Jeito de mato

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Acerca de mim


Faço deste meu Blog um mosaico de idéias e coisinhas que gosto, sei e quero passar adiante. Como tenho mania de escrever, registro aqui poesia, opinião,fotos,textos de pessoas interessantes, listas de livros e filmes.
Espero sinceramente, que todos possam apreciar estes pequenos nadas que divido com carinho.
Entrem e degustem !

Chovem duas chuvas"


Chovem duas chuvas:
de água e de jasmins
por estes jardins
de flores e de nuvens.

Sobem dois perfumes
por estes jardins:
de terra e jasmins,
de flores e chuvas.

E os jasmins são chuvas
e as chuvas, jasmins,
por estes jardins
de perfume e nuvens


Autor: Cecília Meireles

Um poema de Alberto Caeiro


O mistério das coisas

O mistério das coisas, onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério?
Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?
E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempre que olho para as coisas e penso no que os homens pensam delas,
Rio como um regato que soa fresco numa pedra.
Porque o único sentido oculto das coisas
É elas não terem sentido oculto nenhum.

Ao meu Rio, que faz brilhar meus olhos com sua beleza


Vento do mar no meu rosto
E o sol a queimar, queimar
Calçada cheia de gente
A passar e a me ver passar
Rio de Janeiro, gosto de você
Gosto de quem gosta
Deste céu, desse mar,
Dessa gente feliz
Bem que eu quis escrever
Um poema de amor e o amor
Estava em tudo que eu quis
Em tudo quanto eu amei
E no poema que eu fiz
Tinha alguém mais feliz que eu
O meu amor
Que não me quis


(autores:Antonio Maria e Ismael Neto)

quinta-feira, 9 de abril de 2009



Andando a Esmo ( crônica de João Emanuel Carneiro )

Assim como Paris, Nova York, Roma ou Veneza, o Rio é uma cidade para andar a pé. O espírito carioca tem muito a ver com a idéia de se deixar vagar pelas ruas sem objetivo definido. Numa saída de casa para comprar o jornal, cruzamos com um amigo, terminamos a tarde num bar, onde se encontra outro amigo que nos chama para um chorinho na Lapa... O fim desse périplo é uma noitada espetacular. Volta-se pra casa de madrugada, com o jornal debaixo do braço.


Da boemia da Lapa de Mário Lago à Ipanema bossa-novista de Tom e Vinicius, pode-se dizer que o imaginário carioca está impregnado daquilo que os franceses chamam de flânerie. Não é que o flâneur seja um sujeito que veio à vida a passeio. Ele é o caminhante, o passeante, o transeunte despreocupado, cuja andança não tem meta. Em suma, ele é aquele que sabe se deixar levar, numa espécie de saudável vagabundagem.

Muitas vezes, o resultado dessas andanças é a compra de coisas absolutamente inúteis, como um absurdo guarda-chuva vermelho ou um hediondo narguilé de um camelô com quem você teve uma conversa engraçada. Outras vezes, dá-se com os costados em lugares insólitos, como o primeiro e último templo positivista do mundo – um decrépito edifício na Rua Benjamin Constant, na Glória, onde uma vez minhas peregrinações por esta cidade me levaram.

Me vêm à cabeça os versos de Antonio Maria: "Calçada cheia de gente a passar e a me ver passar". Lembro-me de ter visto diversas vezes o poeta Carlos Drummond de Andrade seguindo pela calçada da Visconde de Pirajá. E de Nelson Rodrigues, que uma vez vi saindo de uma loja na Barata Ribeiro. E do ator Nelson Dantas, um flâneur por excelência, que sempre vejo em trânsito por Ipanema, Copacabana, Botafogo...

Ainda conservo o hábito de caminhar longas distâncias pela cidade. Se vou do Leblon a Copacabana, muitas vezes prefiro ir a pé a apanhar uma condução. Pode-se argumentar que seria muito mais rápido e seguro pegar um táxi, mas eu não troco meu passeio por uma corrida de táxi num trânsito engarrafado. Parece até pecado perder duas horas de um dia de semana num passeio "inútil". Hoje, tempo é dinheiro. Não temos mais o direito de jogá-lo fora. Qualquer saída furtiva precisa ter objetivo definido. Até porque agora somos imediatamente localizáveis. Não dá mais pra dizer pra mulher que você vai sair pra comprar cigarros e nunca mais voltar. Não adianta, ela vai ligar pro celular.

A mania do automóvel também vai contra a idéia do flâneur. Afinal, ninguém sai de carro pra ficar "andando por aí". É preciso um compromisso definido para tirar o carro da garagem. E, depois, há de arrumar uma vaga, pagar o flanelinha, tomar uma série de providências desagradáveis que desencorajam qualquer investida fora de casa.

Segue aqui um apelo a nossos governantes: por que não fechar algumas ruas apenas para pedestres, como a Dias Ferreira, no Leblon? Seria um incentivo ao turismo. Afinal, o turista é por natureza um sujeito a pé. E por que não construir passarelas sobre as avenidas intransponíveis que se multiplicam pela cidade? É preciso esquecer esse modelo los-angelino de cidade automobilística, que não tem nada a ver conosco. Nós, cariocas, somos por excelência democraticamente caminhantes. Lembrem-se de nós, andarilhos, autoridades.

terça-feira, 7 de abril de 2009

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Resposta ao Desejo


Te Desejo
Cheiro de mato
Chuva de verão
Namorar no portão
Domingo em família
Segunda preguiça
Sábado, um baile
Noviça Rebelde
Chope gelado
No bar da esquina
Viver entre amigos
Filme da Doris Day na tv
Um Amor em sintonia
Que transforme os teus dias
Àquela música tocando
Feijoada com banana frita


Uma surpresa legal

Contemplar a natureza
Não ter nada pra fazer
Encontrar um velho amigo
Ter fé na vida e em Deus
Cachorro fazendo festinha
Risada de criança
Canto de passarinho
Resfriado em dia frio
Ganhar um poema de amor
Um bombom e uma flor
Ter um par ideal
Banho de cachoeira pelado
Chapéu para o sol é bom
Cantarolar uma canção
Vou te esperar na estação
Com goiabada e queijo no pão
Pôr-do-sol no Arpoador
Uma night
Um piano
Uma festa
Esquecer os amores antigos
Contar com um ombro amigo
E de alegria chorar
Uma tarde com bolo e chá
Um chinelo velho e charmoso
Quem sabe?
Na poltrona cochilar
Ouvir um violão bem baixinho
Chuva caindo lá fora
Talvez um vinho
As 4 Estações...
E todo o meu carinho
(Deise Costa)

domingo, 5 de abril de 2009

Sobre meu amigo Carlos


Ele é simplesmente genial.Não sou eu quem digo.É o mundo! Se tivesse ouvido seus conselhos, por certo tomaria outros caminhos. Gosto de contemplar sua figura doce
e aparentemente frágil. Súbita vontade de abraçar. De levar pra casa.De passar a madrugada inteirinha proseando com ele. Contando causos, contando a vida. Aprendendo, usufruindo, elevando.Por vezes, tive a vontade de fazer plantão em sua porta. Quem sabe a sorte me contemplaria e ...um cordial bom dia e pronto, em grandes amigos nos tornaríamos. Mas como de vez em quando a vida é cruel, você se foi. Ah Carlos, foi ser gouche lá do outro lado! Imagino você, tão curioso e sagaz, perguntando a São Pedro porque demorou tanto, já que andava meio que cansado com as
adversidades daqui da Terra. É, foi tudo tão rápido que nem deu tempo de fazermos amizade. Mas não tem problema, fica pra próxima! É Carlos, somos gouches no mundo!
Sei que aí estás feliz. Eu acho... Encontrou com muita gente boa. Gente que você nem imaginava. Tá bem! Eu continuo por aqui. Arrancando a vida com a mão. Mas também sou feliz. Até amigo!Ainda bem que não precisas mais dos óculos de grau. E sabe aquele par de óculos da escultura, àquela lá em Copa,aqueles não tem sossego. Coisas de um mundo desgovernado e mal educado. Chato, né. Mas fica em paz!E segue o caminho.Te mando um beijo com sabor de queijo com goiabada.
Tua amiga secretíssima.

DESEJO

Desejo a você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel...
E muito carinho meu.

Carlos Drummond de Andrade

Borboleta

Borboleta pequenina que vem para nos saudar
Venha ver cantar o hino que hoje é noite de Natal

Eu sou uma borboleta pequenina e feiticeira
Ando no meio das flores procurando quem me queira

Borboleta pequenina saia fora do rosal
Venha ver quanta alegria que hoje é noite de Natal

Borboleta pequenina venha para o meu cordão
Venha ver cantar o hino que hoje é noite de Natal

Eu sou uma borboleta pequenina e feiticeira
Ando no meio das flores procurando quem me queira

Borboleta pequenina saia fora do rosal
Venha ver quanta alegria que hoje é noite de Natal
(Marisa Monte)

quarta-feira, 1 de abril de 2009


Nuvem cigana

Se você quiser eu danço com você
No pó da estrada
Pó, poeira, ventania
Se você soltar o pé na estrada
Pó, poeira
Eu danço com você o que você dançar
Se você deixar o sol bater
Nos seus cabelos verdes
Sol, sereno, ouro e prata
Sai e vem comigo
Sol, semente, madrugada
Eu vivo em qualquer parte de seu coração
Se você deixar o coração bater sem medo
Se você quiser eu danço com você
Meu nome é nuvem
Pó, poeira, movimento
O meu nome é nuvem Ventania,
flor de vento
Eu danço com você o que você dançar
Se você deixar o coração bater sem medo
Se você deixar o coração bater sem medo
Se você deixar o coração bater sem medo


Música de Lô Borges e Ronaldo Bastos
Hoje tomei chuva. Chuva fria... Cortei os cabelos.Tive vontade de dançar.
Senti saudades da juventude, da inquietude, do riso solto.Vontade de usar
perfume.De me arrumar toda e sair por aí. Ah!, como é bom sair por aí...
Tanto tempo que não faço isso..., que as vezes até me esqueço que já fiz
tanto. Rsrsrssss.... Comprei um brinco de argola, branca, daquelas que as
meninas gostam. E também uma pulseira.Preciso cuidar mais de mim.
Vou fazer isso! Cuidar de mim. Rejuvenescer. Colocar um sorriso na cara, um brilho no olho, uma cara de safada...Ou uma Fada safada? Vou pegar o trem! Ele já está na estação, me esperando. E eu não vou perder...O mesmo trem, não passa duas vezes!


Milton Nascimento
Composição: Milton Nascimento/Ronaldo Bastos

Para quem quer se soltar invento o cais
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento o amor e sei a dor de me lançar
Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim o sonhador
Para quem quer me seguir eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis
E um saveiro pronto pra partir
Invento o cais
E sei a vez de me lançar...